Resumo

Mestranda: AMANDA CONSTANTINI 
DISSERTAÇÃO nº229 : Data da Defesa: 21/03/2014

O ruído está presente em todos os ambientes que frequentamos, como na escola, trabalho, academia. Em excesso, o ruído pode causar alterações permanentes e temporárias aos indivíduos. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi medir o nível de pressão sonora a que os professores de educação física estão expostos em ginásios. Além disso, foram avaliados os efeitos autorrelatados pelos professores. Para isso, foi avaliado o nível sonoro de 10 ginásios e foi aplicado um questionário subjetivo com oito questões. Os testes estatísticos usados incluem: média, desvio padrão, variância, Alfa de Crombach. Os resultados mostram que o nível sonoro equivalente ficou entre 57 a 78 dB, já o Lmax ficou entre 69 a 105 dB (A) e o Lmin ficou entre 40 a 61 dB(A). A média do Leq foi de 70 dB com desvio padrão da média de +-11,24. Enquanto que a média do Lmin foi de 51 dB e o desvio padrão de +- 6,20 e a média do Lmax de 84 dB e o seu desvio padrão da média de +-7,77. Os dados demográficos foram obtidos por meio de um questionário, que foi aplicado a 12 professores de educação física. O gênero masculino representou 80% da amostra. A idade média dos docentes foi de 34 anos, o tempo de docência ficou entre 12 anos. A carga horária semanal foi de 37 aulas e a carga horária diária foi de 8,92. Conclui-se que níveis sonoros não estavam elevados no ambiente de trabalho dos professores de educação física. Porém, os incômodos autorrelatados pelos professores tiveram resultados significativos, com uma média de 49%. É necessário que ações de prevenção e diminuição do ruído sejam criadas para melhorar a qualidade de vida e o ambiente de trabalho dos professores.

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