Barreiras Percebidas Para Prática de Musculação em Adultos Desistentes da Modalidade
Por Kelly Cristina Pinheiro (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 15, n 3, 2010.
Resumo
O objetivo desse estudo foi verifi car as barreiras ercebidas para a prática de musculação em adultos desistentes desta prática de uma academia de lorianópolis, SC. A amostra probabilística foi composta por 99 pessoas de ambos os sexos, entre 20 e 9 anos de idade que abandonaram a musculação em uma academia de Florianópolis, SC. Foram coletadas informações sobre barreiras percebidas para a prática de musculação, variáveis sociodemográfi cas (sexo, idade, cor da pele, situação conjugal, escolaridade, enda) tempo de prática, autopercepção de saúde e estado nutricional. A coleta de dados foi ealizada via e-mail. Empregaram-se a estatística descritiva, teste de comparação entre duas proporções e este qui-quadrado, com nível de signifi cância de 5%. Observou-se que: a) A maior arreira para a prática de musculação foi jornada de trabalho excessiva, percebida dessa forma por 5,2% dos adultos. Tal barreira mostrou- se associada com estado nutricional, indicando que essoas com peso normal (66,0%) perceberam mais esse fator como barreira, comparada às om excesso de peso (43,8%); b) A segunda barreira foi compromissos familiares e mostrou-se ssociada com a renda (p<0,05), indicando que pessoas de baixa renda (52,9%) perceberam sse fator como empecilho para a permanência na musculação, comparada às de renda alta 28,4%). Alternativas por parte dos proprietários de academias e professores de Educação ísica têm que ser oferecidas para estimular à permanência dos indivíduos na musculação como, por xemplo, fl exibilidade nos horários de funcionamento das academias e pacotes de mensalidade ue estimulem a presença da família nesses locais.