Barreiras Pessoais Para Prática de Atividade Física Percebidas Por Portadores de Aids
Por Adriana Ramos Alves Ribeiro (Autor), Débora Alves Guariglia (Autor), Aurea Regina Telles Pupulin (Autor), Denilson de Castro Teixeira (Autor), Márcia Greguol (Autor), Edilson Serpeloni Cyrino (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 24, n 1, 2013.
Resumo
Elevados índices de sedentarismo têm sido identificados entre pessoas vivendo com HIV/AIDS. Assim o propósito deste estudo foi analisar a prevalência de barreiras pessoais para a prática de atividade física percebidas por portadores de AIDS. Amostra de trinta e cinco sujeitos de ambos os gêneros (43,8 ± 9,3 anos). Três questionários foram aplicados: 1. Nível de atividade física habitual (BAECKE et al., 1982), 2. Socioeconômico (ABEP, 2009) e 3. Barreiras pessoais percebidas para prática de atividade física (REICHERT, 2011). As principais barreiras pessoais percebidas para prática de atividade física identificadas foram: (1) preguiça ou cansaço (48,6%); (2) falta de companhia (45,7%); (3) possuir lesão ou doença (37,1%); (4) falta de dinheiro e medo de se machucar (34,3%, para ambas). Os resultados sugerem que os efeitos colaterais da medicação anti-retroviral utilizada para o controle da AIDS parece ter impacto sobre a principal barreira pessoal percebida para prática de atividade física relatada.