Resumo

Até onde pude avançar, Inezil Penna Marinho provavelmente foi o primeiro autor brasileiro que se preocupou com a questão da documentação e informação na área da educação física. Isto se evidencia quando, em sua coleção “História da Educação Física e dos Desportos no Brasil” (1952; 1952; 1953; 1954), registra, ano a ano, os livros, teses e monografias publicados. Destaco também Jayr Jordão Ramos que, inspirado no artigo de H. J. Montoye (1954), organizou uma ampla e bem elaborada relação de “Publicações Especializadas em Educação Física” (Ramos, 1956; 1958).
Em 1950, na República Federal da Alemanha, foi criado um ‘serviço de tradução’ na DHfK que, em 10 anos, traduziu 2500 trabalhos em 19 línguas. Em 1953, na Polônia, surgiu o trabalho “A bibliografia de educação física com uma especial atenção em direção às necessidades do professor e da escola” (Laurentowski, 1962). O trabalho era uma bibliografia reunindo apenas os títulos poloneses, para uso dos alunos da Universidade de Educação Física de Poznan. Com o modelo implantado os poloneses julgavam poder habituar os alunos ao uso da bibliografia, compreender que ela é útil, ou até indispensável, e que ela seria para eles um instrumento de trabalho e não uma vaga noção (ibid). Sem precisão de data sabe-se da existência, na República Democrática da Alemanha (RDA), de um Instituto de Documentação e de um ‘serviço de tradução’, que preparou uma ‘Bibliografia de traduções para o alemão de trabalhos em línguas dos povos da União Soviética e dos países de democracias populares’ [Bibliographie Deutscher Uebersetzungen aus den Sprachen der Völker der Sovjet-Union und der Länder der Volksdemocratie].

Arquivo