Bases Metabólicas da Fadiga Muscular Aguda
Por Maria Gisele dos Santos (Autor), Valério Henrique Dezan (Autor), Thiago Augusto Sarra (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 11, n 1, 2003.
Resumo
O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre os mecanismos da fadiga muscular aguda e sua relação com exercícios de longa e curta duração. A fadiga muscular possui sua etiologia multifatorial e sua origem e extensão depende da especificidade do exercício, do tipo de fibra muscular e do nível de aptidão física. Nos esforços de longa duração e baixa intensidade a fadiga está relacionada às fontes energéticas e a outros fatores tais como, dor, desidratação, aumento da temperatura corporal, hipoglicemia e aos processos de transmissão neuromuscular. Em exercícios de alta intensidade (60-90% do VO2 máx) a fadiga está associada a uma redução do conteúdo muscular de glicogênio. A fadiga muscular pode ser classificada em aguda, subaguda e crônica de acordo com seu início, no entanto, este estudo apenas analisou os mecanismos relacionados à fadiga aguda. Estes mecanismos de fadiga aguda são caracterizados por alteração na produção de força esperada ou requerida em conseqüência da deterioração de um ou vários processos responsáveis pela excitação-contração-relaxamento muscular. PALAVRAS-CHAVE: fadiga, bioenergética muscular, performance.