Bases Para a Conceituação da Teoria do Capital Social a Partir dos Jogos Olímpicos
Por Eduard Angelo Bendrath (Autor), Andreia Paula Base (Autor).
Em Revista de Gestão e Negócios do Esporte - RGNE v. 1, n 2, 2016. Da página 146 a 160
Resumo
A herança de um panorama econômico, social e cultural proporcionado por um megaevento esportivo pode estar associado à forma como as interações entre diversos atores são direcionadas pelos interesses e cadeias de relações existentes antes, durante e após o evento. Dessa forma, os legados olímpicos entendidos a partir da perspectiva coletiva poderiam ser considerados insumo e produto do acúmulo de capital social local, o que diretamente influenciaria a construção de um panorama de herança pós megaevento. Assim, buscou-se na literatura internacional, experiências de outras cidades-sedes em relação à forma como o capital social foi observado e debatido dentro da perspectiva de mudanças sociais. Foram analisados cinco trabalhos cujos temas foram oriundos das experiências de Turim em 2006, Pequim em 2008, Vancouver em 2010, Londres em 2012 e Sochi em 2014. Observou-se que o capital social pode indicar a intensidade e a qualidade das relações sociais em determinados temas, sendo crível que seu acúmulo seja um legado a ser explorado pelos países que sediam os Jogos Olímpicos.
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