Resumo

Em 2016, houve a inclusão de cinco novas modalidades para os jogos de Tóquio 2020 – Skate, Surf, Escalada esportiva, além da reinclusão do Baseball/Softball e do Caratê, que sinalizaram um momento de transição sem precedentes na história olímpica. Em 2017, o Comitê Olímpico Internacional (COI) (COI, 2021), inclui no programa olímpico o BMX freestyle e do Basquete 3X3 (Machado, 2017). Um dos desdobramentos deste cenário foi a necessidade das entidades internacionais e nacionais de administração do esporte se organizarem para administrar e difundir essas modalidades, e atingir desempenho organizacional voltado a sua estruturação como segmento da indústria do esporte. Nesse sentido a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), mantém uma diretoria técnica dedicada a desenvolver a modalidade, que é citada como ferramenta no planejamento estratégico da entidade para o Ciclo Olímpico 2021-2024, no qual a CBB elenca ações que visam massificar a prática do Basquete no Brasil (CBB, 2023d). Existe produção acadêmica que se concentra em analisar a modalidade considerando aspectos históricos, técnicopedagógicos, sociológicos e/ou educacionais (Soares, Soares & Guimarães, 2012, De Jesus & Votre, 2012, Brasil, Leonardi, Scaglia & Paes, 2018, Ribeiro, Brasil & Scaglia, 2019, Brasil, 2019; Brasil & Ribeiro, 2020). Existem publicações recentes que têm se dedicado a tratar também de aspectos da gestão, institucionalização, e estratégias para o desenvolvimento e evolução da modalidade (Snoj, 2021, Gastings, 1994; Bozman, Kurpis & Frye, 2010). A análise da estrutura organizacional e ações de entidades responsáveis pelo desenvolvimento de modalidades pode revelar seu amadurecimento, profissionalização, potencialidades e necessidades (Ruiz, & Rocco Jr., 2013, Silva, 2019).

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