Resumo

O bem-estar subjetivo traz uma preocupação quando se direciona aos jovens atletas, quais na generalidade das situações tornam-se vítimas de um reflexo da falta de oportunidades em suas cidades. O objetivo deste estudo foi caracterizar o bem-estar subjetivo em atletas de futebol campo inseridos nos diferentes perfis tipológicos de gênero. Participaram da pesquisa 77 homens atletas da modalidade desportiva Futebol de Campo, subdivididos nas categorias Infantil (22,1%), Juvenil (29.9%), Junior (26,0%) e Profissional (22,1%). Os instrumentos utilizados foram um questionário estruturado, que possuía todas as váriáveis independentes propostas; e os questionários específicos. Os resultados indicaram que: 1) atletas não estudantes têm mais afetos positivos em relação aos que estudam; 2) em relação ao número de pessoas, foi encontrado um conjunto de afetos negativos para aqueles que possuem de uma a três pessoas na casa; 3) quanto ao tipo de residência, notou-se afetos positivos para atletas que residem em quitinetes; 4) em relação à categoria profissional e ao estado civil, não foram encontradas diferenças significantes; 5) em comparação do perfil tipológico de gênero por categoria, não foi evidenciada diferença significativa. Portanto, as relações observadas entre o esporte de alto rendimento, as relações sociais e a saúde mental são importantes fatores de orientação ao treinamento e para o apoio psicológico dos atletas, os quais significantemente contribuirão no aumento dos índices de performance sem que negligencie a integridade dos jovens jogadores e principalmente dos atletas profissionais.

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