Besouro de mangangá: no balanço do cordel
Por Paulo César Da Silva Gonçalves (Autor).
Parte de Práticas Corporais e Educação Física: os debates nos artigos do Grupo Corpo (FACED/UFBA) - 6 . páginas 62 - 65
Resumo
Histórias de valentes são recorrentes na literatura de cordel, seja com sertanejos cangaceiros, seja com os capoeiras [1]do Recôncavo, do Recife, do Rio de Janeiro ou mesmo com os brigões que se valiam de elementos da capoeiragem. Nesse lastro, Maranhão (2013) cita em sua obra folhetos versando sobre bravuras ou valentões e dá destaque a façanhas de cangaceiros e de “negros perversos”. Obras como O valente Vilela, de João Martins de Athayde, História de Lucas da feira, de Ana Maria de Santana são marcas de façanhas de cangaceiros; além, é evidente, de Lampião, Antônio Silvino e Corisco. O autor classifica mais de vinte tipos de folhetos, de política, de corrupção, de santidade etc