Biofeedback Eletromiográfico e Parâmetros da Dinamometria Isocinética de Joelho e Tornozelo de Jogadores de Futebol Amador
Por Carina Elias Baron (Autor), Leonardo Luiz Barretti Secchi (Autor), Julia Maria Dandrea Greve (Autor), Vasthi Oliveira de Lima (Autor), Viviane Ribeiro Carvalho (Autor).
Em Acta Fisiátrica v. 17, n 4, 2010. Da página 159 a 163
Resumo
Introdução: A eletromiografia tem sido utilizada para avaliar o controle voluntário da atividade muscular. Dentre as técnicas destacase o biofeedback eletromiográfico como facilitador do aprendizado neuromotor, inclusive na prática esportiva. Objetivo: Analisar o efeito do biofeedback eletromiográfico nos parâmetros isocinéticos dos flexores e extensores do joelho e inversores e eversores do tornozelo em jogadores de futebol amador. Casuística: 14 atletas de futebol amador do gênero masculino randomizados em dois grupos: Grupo Treino (GT) - sete atletas, idade de 23 ± 2 (22 e 28) anos, massa corpórea 75,7 ± 4,0(72 e 80) kg , estatura 182 ± 4 (176 e 188) cm e Grupo Controle (GC) - sete atletas com idade 24 ± 2 (21 e 28) anos, massa corpórea 72,3± 9,4 (59 e 79) kg, estatura 175± 5 (169 e 180) cm. Método: Todos os atletas foram avaliados por um protocolo clínico: anamnese, incidência de lesões e escala visual análoga de dor e foram submetidos à dinamometria isocinética dos inversores e eversores do tornozelo e flexores e extensores do joelho. O GT realizou 12 sessões de biofeedback eletromiográfico, uma vez por semana. No final das sessões, todos os atletas foram reavaliados. Resultados: Na velocidade de 30º/ seg., o pico de torque 0,18 segundos (PT 0,18s) dos eversores do tornozelo foi maior no GT e no joelho, na velocidade de 60º/seg. o PT 0,18s dos flexores de joelho foram maiores no GT. Conclusão: O biofeedback eletromiográfico melhorou os parâmetros isocinéticos dos jogadores de futebol amador. Palavras-chaves: Atletas, Eletromiografia, Amplitude de Movimento Articular, Joelho