Resumo

INTRODUÇÃO

Velocistas com paralisia cerebral (PC) são divididos em diferentes classes funcionais, como T35, T36, T37, T38. (IPC, 2018 p. 60). Quanto ao desempenho, há evidências que estes atletas apresentam menor amplitude de movimento, menor força/potência de membros inferiores e maiores assimetrias (CONNICK et al., 2015, p.2219; BECKMAN; CONNICK; TWEEDY 2016, p.673; ANTUNES et al., 2017 p.719).). Estas características neuromecânicas podem interferir na técnica de corrida durante a top speed. Weyand et al. (2000, p.1991-1999) analisou as variáveis biomecânicas da corrida de indivíduos sem deficiência na top speed, concluindo que corredores alcançam maiores velocidades não por reposicionar mais rapidamente os membros, mas sim por aplicar maiores forças de contato no solo. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar as variáveis cinemáticas, a força de reação do solo (FRS) e a rigidez da perna de velocistas com PC na top speed.

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