Resumo
Entenda
A bocha adaptada, assim como a prática convencional, demanda técnica, controle motor, inteligência e precisão. O objetivo é lançar as bolas coloridas (azul ou vermelha) de maneira que fiquem o mais próximo possível da bola branca. Quanto mais bolas coloridas a equipe conseguir colocar próximas a branca, maior será a pontuação.
A quadra possui 6m de largura por 12.5m de comprimento. As bolas são feitas de fibra sintética e revestidas com couro, pesam 280 gramas, não quicam e são brancas, azuis e vermelhas. As competições podem ser por equipe (seis rodadas), em duplas ou individual (ambas com quatro rodadas).
A disputa é iniciada quando o primeiro atleta, http://www.lexonindustries.com/products.php?maid=300-319> aquele que será , o l responsável pelas bolas vermelhas seguida uma de suas bolas. Depois o adversário lança uma bola azul. Os atletas se intercalam, arremessando as bolas coloridas, até que todas tenham sido jogadas. A pontuação só é contabilizada após finalizada a rodada, isto é, quando todas as seis bolas de cada equipe já foram lançadas. O final da partida ocorre com o término de todas as rodadas. Ganha quem somar mais pontos.
A bocha é um paradesporto que se destina a atletas com déficit motor decorrentes de paralisia cerebral ou outras causas, como acidente vascular cerebral e distrofia muscular progressiva, por exemplo. Como os graus de limitação variam, existem quatro classificações para que as disputas sejam justas: BC1, BC2, BC3 e BC4.
Nas duas primeiras os atletas são, necessariamente, paralisados cerebrais. Na terceira podem ter paralisia cerebral ou outro comprometimento e na BC4 possuem outras complicações.
A classe BC1 é composta por atletas que arremessam as bolas com as mãos ou pés e possuem um assistente que fornece a bola e ajeita a cadeira de rodas; na classe BC2 o déficit é menor e a bola é lançada apenas com as mãos; a BC3 é a com maior comprometimento e os competidores precisam de instrumentos que o ajudem a lançar a bola à quadra (calhas e capacetes), além do calheiro; a BC4 é similar a BC2 só que os atletas não são paralisados cerebrais. Essa modalidade é considerada uma das mais inclusivas por possibilitar a participação de atletas que não conseguiriam praticar nenhum outro paradesporto. A partir de sua prática, tanto em nível competitivo quanto recreativo, o deficiente socializa-se, supera-se e melhora, consequentemente, a sua qualidade de vida.