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As crianças e adolescentes precisam conviver com outras pessoas de sua idade para desenvolverem o seu potencial humano. Precisam se socializar enfrentando as dificuldades naturais que surgem numa turma de pessoas diferentes.

Conviver com pessoas diferentes é bom para todos: para a criança com necessidades especiais e para as crianças sem necessidades especiais.

Ambas crescem como seres humanos.

Já se sabe o benefício do convívio em ambiente escolar com diversidade de capacidades de aprendizado ( VER AQUI e AQUI ). 

Vale a pena ler também um excelente texto da Professora Adriana Venuto sobre esta questão (VER AQUI ).

Mas, que triste notícia!

Infelizmente, na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro baixou um decreto que incentiva a criação de "salas e escolas especiais para crianças com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, como o autismo, e superdotação".

Em outras palavras, uma criança com necessidades especiais (por causa da neurofibromatose, por exemplo), será separada das demais crianças, sendo considerada incapaz para ocupar seu papel na sociedade.

O decreto de Jair Bolsonaro provocou forte reação entre entidades e parlamentares por ser considerado "um retrocesso nas políticas de inclusão do país e discriminatório, porque abriria brechas para que as escolas passassem a não aceitar alunos com essas características" (mais comentários VER AQUI ).

A diretoria da AMANF, da qual faço parte, condenou esta atitude do Governo Bolsonaro e pede a todas as pessoas que pressionem os parlamentares que puderem para que este decreto seja revogado.

Queremos o melhor para nossas crianças e educá-las separadamente de outras crianças da mesma idade é um crime contra o potencial humano de todas elas!

[Cartum e apontadores no link]

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