Editora Boitempo. Brasil 2014. 206 páginas.

Sobre

Ao conquistar o direito de sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, o Brasil aceitou o desafio de realizar dois megaeventos esportivos globais, que ao mesmo tempo despertam paixões e desconfianças. Há argumentos que defendem os eventos como uma janela singular e histórica de oportunidades, mas, longe do consenso, também surgem críticas que consideram tais projetos excludentes, potencializadores da desigualdade social nas cidades-sede e do endividamento público. A polêmica abre espaço para um amplo debate sobre o que significa para o Brasil sediar os megaeventos esportivos mais simbólicos do mundo na atual conjuntura política, econômica e social. Este livro de intervenção, editado no calor da hora no mesmo modelo de “Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil” (2012), conta com contribuições de Andrew Jennings, Luis Fernandes, Raquel Rolnik, Ermínia Maricato, Carlos Vainer, Jorge Luiz Souto Maior, José Sergio Leite Lopes, Nelma Gusmão de Oliveira, entre outros. Traz perspectivas variadas sobre o papel contraditório do esporte na sociedade brasileira entre a construção da identidade nacional, os impactos urbanísticos e as transformações dos megaeventos esportivos ao longo da história.