Brincadeiras atlânticas

Por André Vieira (Autor).

Parte de Escrevivências da educação física cultural - Vol. 4 . páginas 58 - 74

Resumo

Toda forma de vida é imprescindível em uma sociedade das diferenças. Os corpos, os gestos, os códigos e as culturas, jamais podem ser negligenciadas e silenciados. A luta nos faz acreditar que é possível uma educação que dialogue com as diferenças minimizando danos a partir de um currículo menos colonizado, utilizo o termo menos para me referir que o currículo não está livre das armadilhas colônias. “É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”. O que você vê quando se olha no espelho? - Vejo alguém branco, loiro e de olhos azuis. - Mas você é negro! - Pois bem, o espelho me permite viajar nos desejos, nos sonhos, não sou negro no espelho. Frantz Fanon2 nos traz a metáfora do espelho, nas palavras no autor; “a pessoa de cor ao se olhar no espelho vê a imagem do branco refletida o autor se utiliza dessa metáfora para explicar o processo de colonização”. - O que isso tem a ver com o relato? - Muita coisa.