Resumo

O segmento social constituído por pessoas com deficiência, cerca de 45 milhões, o qual, segundo dados do IBGE (2010), confirmam 24% da população total de nosso país. Na escola, ainda, é bastante limitado o trato do conhecimento em relação às práticas do paradesporto. Daí indagamos: se o Ministério da Educação, em leis e diretrizes, prevê o direito/acesso à educação para todos como por exemplo, as práticas do paradesporto? Isto porque compreendemos ter nesta prática um potencial educativo. Assim, indagamos, ainda, como esta não integra amplamente o que fazer do universo escolar nas aulas de Educação Física? Estas indagações nos motiva a buscar respostas e apontar possibilidades para potencializar e dimensionar as práticas do paradesporto nas aulas da Educação Física. pelo fato, de compreendermos que tais práticas congregam saberes para agregar e qualificar a formação no universo escolar, prioritariamente das pessoas com deficiência visual. Para tanto, delimitamos por objetivo deste estudo analisar as contribuições educativas das práticas do paradeporto vivenciadas com a brincadeira de cabra-cega na escola. Para tanto, metodologicamente optamos pela proposição crítico-supeadora para nortear a nossa intervenção junto aos alunos. Com a análise da intervenção, foi identificado que houve a reconhecimento dos estudantes da cabra-cega enquanto vivência do paradesporto.