Brincadeiras na quarentena

Por Aline Santos do Nascimento (Autor).

Parte de Escrevivências da educação física cultural - Vol. 2 . páginas 60 - 73

Resumo

A tematização a ser apresentada foi desenvolvida em 2020, no formato de ensino remoto emergencial devido à quarentena estabelecida na cidade de São Paulo, uma das estratégias adotadas pelas autoridades contra a pande-mia de Covid-19, com crianças e seus familiares54 do 1º e 2º ano do ensino fundamental, ciclo de alfabetização, da EMEF Virgínia Loriza Zeitounian Camargo, localizada na região de São Mateus, zona leste.Antes, é importante pensarmos em como a escola se organizou dian-te da somatória “Covid-19 + quarentena + isolamento social + ensino remoto emergencial”. Num primeiro momento, a equipe gestora e professoras/es coletivamente se debruçaram na análise do Projeto Político Pedagógico – PPP e no Plano Especial de Ação – PEA55 da unidade, que não por acaso, após avaliação no final do ano letivo de 2019, consideravam a necessidade de realizar um trabalho melhor qualificado com as tecnologias e seu uso durante as práticas pedagógicas, o que nos levou à seguinte escolha do tema para o PEA de 2020: “As tecnologias para ensinar e aprender: me-diações pedagógicas facilitadoras no alcance dos direitos e objetivos de aprendizagem do currículo”. A busca concentrou-se em estabelecer diálogo entre o PPP, PEA, documentos oficiais da rede municipal de São Paulo56 e o uso das tecnologias digitais. São esses os documentos que professoras/res levam em consideração para a elaboração de seu plano de ensino, outro material importante que acompanha o desenrolar das ações educativas. Isso porque a ação docente não é algo corriqueiro que se faz de qualquer maneira. Além disso, ao embasar-se nas decisões tomadas pelo coletivo da escola, o trabalho docente tem grandes chances de não caminhar sozinho porque faz a escolha de um tema cultural, dentre o vasto repertório cul-tural corporal de estudantes, em diálogo com os objetivos institucionais definidos coletivamente.