Resumo

Neste trabalho procuramos expôr o desafio do isolamento social na transformação do projeto Brincandanças como alternativa de ludicidade e lazer. Pesquisamos novos modos de pensar as fronteiras entre palhaçaria e dança. Lemos artigos e discutimos conceitos dentro da arte da palhaçaria e em interface com uma pedagogia engajada e,  como traduz Ladeira e Insfrán (2019) “pensar a educação é pensar em um movimento de ruptura, de desconstrução, de um fazer-se e desfazer-se contínuo”. Temos por objetivo oferecer conteúdo interativo, de comunicação sensível e lúdica, e desenvolver através da palhaçaria a reflexão consciente por parte de adultos e subconsciente e inconsciente por parte de crianças, de uma comunicação não violenta e a curiosidade pela linguagem , pela imagem, pela música e pela cognição da dança. Busca-se introduzir princípios da educação afrocentrada, almejando romper com estruturas opressivas através da linguagem e da reflexão. As leituras e aprendizados com autores como autores de referência: Sílvio Almeida(2020), Inaicyra Falcão (2002), Marcílio Vieira(2019),  Geranilde Costa e Silva(2013), Sandra Haydée Petit e a comunidade Axovi, fundada pelo educador africano Fabrice Kopholo foram subsídio para a forma de tratamento dos temas. Além disso, propostas de transcendência da palavra por uma educação da vontade que reencontramos no canal de Severino Antonio e Kátia Tavares e uma espécie de ética da experiência proposta pelas reflexões a partir de Larossa (2019).

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