Resumo

Este trabalho retrata uma pesquisa que se encontra em andamento e sendo vivenciada com crianças e adolescentes em idade entre 8 a 14 anos que freqüentam o Projeto de Extensão da Universidade Federal do Pará - Riacho Doce, fomentado pelo INDESP e pelo Instituto Airton Sena. Tendo como pontos de partida o brincar e o brinquedo, os quais são considerados indispensáveis à ação da criança, imbricados no processo de ensino e aprendizagem, este texto retrata o Projeto Brincando com o Brinquedo que a gente faz: Riacho Doce espaço de facilitação e construção. Dentro do contexto de discussões de atividades corporais, surgiram inquietações com relação a estes pontos, posto que as crianças inventam, jogam, criam, constroem, enfim, fazem do brincar uma forma de manter seu equilíbrio com o mundo e de refletir  sobre seu universo, seu próprio eu e sobre a realidade que a cerca. Detectou-se que as crianças que participam do Projeto de Extensão da UFPA Riacho Doce traziam em suas vivências, diversos tipos de brincadeiras que utilizam materiais alternativos (sucata). Tal fato nos levou a refletir a elaboração de um projeto que estimulasse ludicamente no sentido destas brincadeiras, facilitando o processo de ensino e aprendizagem e partindo das vivências dos alunos com a ajuda sistematizada dos bolsistas. O embasamento teórico se deu a partir dos autores Araújo, 1992; Chateau, 1987; Freire, 1994; Guedes,1998 e outros que serviram de norteadores para todo o estudo e atividades pedagógicas.

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