Brincando com o Brinquedo Que a Gente Faz: Riacho Doce Espaço de Facilitação e Construção
Por Renata Vivi Cordeiro (Autor), Mirleide Chaar Bahia (Autor), Cristiane F. Ribeiro (Autor), Daise S. Gonçalves, (Autor), Edianni Felícia do Nascimento (Autor), Jocileide C. da Silva (Autor), Karine E. Gonçalves (Autor), Lúcio de Mattos (Autor).
Resumo
Este trabalho retrata uma pesquisa que se encontra em andamento e sendo vivenciada com crianças e adolescentes em idade entre 8 a 14 anos que freqüentam o Projeto de Extensão da Universidade Federal do Pará - Riacho Doce, fomentado pelo INDESP e pelo Instituto Airton Sena. Tendo como pontos de partida o brincar e o brinquedo, os quais são considerados indispensáveis à ação da criança, imbricados no processo de ensino e aprendizagem, este texto retrata o Projeto Brincando com o Brinquedo que a gente faz: Riacho Doce espaço de facilitação e construção. Dentro do contexto de discussões de atividades corporais, surgiram inquietações com relação a estes pontos, posto que as crianças inventam, jogam, criam, constroem, enfim, fazem do brincar uma forma de manter seu equilíbrio com o mundo e de refletir sobre seu universo, seu próprio eu e sobre a realidade que a cerca. Detectou-se que as crianças que participam do Projeto de Extensão da UFPA Riacho Doce traziam em suas vivências, diversos tipos de brincadeiras que utilizam materiais alternativos (sucata). Tal fato nos levou a refletir a elaboração de um projeto que estimulasse ludicamente no sentido destas brincadeiras, facilitando o processo de ensino e aprendizagem e partindo das vivências dos alunos com a ajuda sistematizada dos bolsistas. O embasamento teórico se deu a partir dos autores Araújo, 1992; Chateau, 1987; Freire, 1994; Guedes,1998 e outros que serviram de norteadores para todo o estudo e atividades pedagógicas.