Brota no picadeiro! Um relato de experiência das aulas de circo ministradas para jovens em um projeto de extensão
Por Lucas Henrique da Silva Castro (Autor), Valéria Barbosa de Andrade e Silva (Autor), Cristiane de Freitas Cunha (Autor).
Em IV Seminario Internacional de Circo - Inovação e Criatividade
Resumo
A juventude é uma fase marcada por grandes transformações em vários aspectos da vida. Nesta etapa cabe ao jovem a difícil tarefa de vivenciar as mudanças que o mundo lhe oferece/submete. Aceitá-las, negá-las e até mesmo tentar subverte-las são alguns dos caminhos possíveis a este jovem não mais criança, não ainda adulto. Assim como os jovens algumas entidades culturais vivem desde seu surgimento tendo que se adaptar para a própria sobrevivência. O Circo é uma delas. O circo precisa se adequar a cada nova praça, a cada nova cidade, se ajustar de forma criativa e própria a uma nova realidade, mesmo sabendo que esta não durará por muito tempo. O circo é uma arte milenar com incrível capacidade de adaptação. Assim, com mais características em comum do que se costuma pensar, o circo e o jovem podem sim, fazer muito bem um ao outro! As cada vez mais modernas formas de entretenimento também caracterizam concorrência desafiadora! Mas, se por um lado o senso comum teme a morte do Circo, por outro, registros científicos como o de Henriques (2006), nos indicam o quão adaptável e transformadora é esta arte e como esta adaptabilidade pode trazer ao circo possibilidades de mudanças infinitas. E por que não? Uma vida eterna! Objetivos: O presente artigo objetiva principalmente, relatar as transformações observadas após um período de práticas destas atividades, por um grupo de jovens. Ou seja, trata-se aqui de investigar a prática de atividades circenses quanto as suas colaborações gerais na vida destes jovens.