Resumo

Esse estudo pretende investigar a interação das camadas pobres urbanas de Belo Horizonte com os mecanismos de educação do corpo efetivados pelo Estado, polícia e outras formas de poder, desde a fundação da cidade em 1897 até 1930, buscando perceber que usos essas pessoas fizeram da cidade e dos discursos da ordem. Esses corpos representavam marcas da desordem, por isso, mereciam uma vigilância mais ostensiva e atenção do Estado. Essa missão era atribuída, sobretudo, à polícia. Por esse motivo, os arquivos da Polícia são fontes privilegiadas, como também os jornais e a legislação.

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