Cambalhotas e estrelas na EMEI Jaguaré: a ginástica na Educação Infantil
Por Alessandra Müller (Autor), Arthur Müller (Autor).
Parte de Escrevivências da Educação Física Cultural - Vol. 1 . páginas 34 - 42
Resumo
O horário do parque na EMEI Jaguaré é bastante aguardado pelas crianças. Ocasião em que desfrutam dos brinquedos e do amplo espaço com árvores e jardins. Durante a vivência e a tematização de outras práticas corporais, em outros momentos, constatamos a presença de diversos brinquedos que, em função de sua similaridade, poderiam suscitar a gestualidade da ginástica. Em decorrência dessa potencialidade, decidimos abordar no segundo semestre de 2018 a ginástica. Para além da experiência com essa prática, pensamos que seria interessante descontruir a representação que muitas professoras tinham sobre o “risco de acidentes”, principal argumento utilizado pelas colegas da EMEI para justificar o pouco- ou quase nenhum – uso de tais brinquedos. Para começar o trabalho com as crianças, por meio da agenda de recados, pedimos às famílias que descrevessem o que compreendiam como ginástica. O objetivo era coletar a maior quantidade de informações além de estimular a conversa sobre o assunto. Dias depois, analisamos as devolutivas e verificamos que o termo ginástica, na visão da comunidade, abrangia muitas práticas corporais, entre elas a ginástica de academia, ioga, musculação etc. A partir das respostas, elaboramos um cartaz com imagens que representavam tudo aquilo que havia sido mencionado.