Sobre
POR QUE E PARA QUE CAMPANHAS INSTITUCIONAIS? Quando da instalação do Sistema CONFEF/CREFs,
Em 8 de novembro de 1998, o desconhecimento da importância do Profissional de Educação Física, do significado da Profissão Regulamentada, e dos riscos ocasionados pela ausência de orientação profissional era uma realidade. A cultura e o paradigma dominante era de que bastava ser praticante de ginástica, de alguma modalidade esportiva, ou ter conhecimento empírico sobre exercício físico para ministrar essas atividades e ser designado professor de Educação Física ou professor de ginástica. Deste modo, quebrar paradigmas e mudar práticas constituiu-se em um enorme desafio para o Conselho, principalmente em um país de dimensões continentais, com mais de 200 milhões de habitantes e enormes diferenças sociais e culturais. A missão, visão e valores do Sistema CONFEF/CREFs foram construídos de forma participativa, mas precisavam ser entendidos e disseminados para a sociedade, para os Profissionais de Educação Física, as Instituições de Ensino Superior, os Governos, os parlamentares e a mídia. Com esse objetivo, especialistas em comunicação nos apresentaram propostas fantásticas, porém inviáveis do ponto de vista financeiro, principalmente, considerando os primeiros anos de existência do CONFEF. O órgão foi estabelecido sem nenhuma subvenção governamental ou recurso financeiro para sua implantação, requerendo dispêndio dos próprios Conselheiros Federais para custear as despesas de implantação. Esta obra tem como um de seus propósitos demonstrar a assertiva do tempo e da estratégia adotada com as campanhas veiculadas. Elas foram, certamente, fundamentais para que o Sistema CONFEF/CREFs alcançasse o patamar no qual se encontra neste momento. A obra também visa agradecer e ressaltar os personagens – profissionais de Educação Física, atletas, entre outros, que se dispuseram a ceder suas imagens gratuitamente para enriquecer nossas campanhas e dar visibilidade as mesmas. Os leitores poderão perceber, ao longo da obra, o significado de nossos agradecimentos Foi necessário, ao longo dos anos, promover campanhas institucionais, de acordo com os parcos recursos financeiros, com eficiência e imagens de impacto, informando e orientando a população a respeito do Profissional de Educação Física, do instrumento jurídico regulador, da inserção do Profissional na área da saúde, do trabalho do Sistema CONFEF/CREFs e da adoção de um estilo de vida ativo. A nossa publicidade e campanha institucional sempre teve como objetivo principal divulgar mensagens de cunho social e disseminar um conceito para a profissão, para a Instituição e para a sociedade. Durante duas décadas, veiculamos conceitos e argumentos que reforçam a identidade e os valores da profissão, propagando a finalidade do Sistema CONFEF/CREFs e a nossa personalidade. Os verbos que sempre nos moveram, sonhar e acreditar, estiveram presentes nessa trajetória, de caráter expositivo, realizando uma associação paradoxal de valores com empatia. As campanhas institucionais foram necessárias para promover e diferenciar ações, estratégias e planos de responsabilidade social. Sobretudo em virtude da missão do Sistema CONFEF/CREFs de garantir à sociedade o direito constitucional de ser atendida nos serviços de atividades físicas e do desporto por Profissionais de Educação Física. A estratégia de comunicação sempre esteve atrelada à análise, estudo, exame e articulação entre a empresa responsável pela campanha e o CONFEF. Essa estratégia equilibra o conteúdo técnico e científico com o marketing, atrelando à marca Sistema CONFEF/CREFs, identidade e valores subjetivos, garantindo-lhe credibilidade. Por meio dessas ações, conquistamos a confiança e o reconhecimento do Sistema CONFEF/CREFs, a valorização do Profissional de Educação Física, a relevância da Educação Física Escolar e de a mesma ser ministrada por Profissionais de Educação Física, a inserção do Profissional na área da saúde, e o respeito ao cumprimento da Lei 9.696/98. As ações também promoveram o debate sobre questões relacionadas ao sedentarismo, à obesidade e à inatividade física, incentivando a adoção de um estilo de vida ativo, além do reconhecimento da atividade física e do desporto como fator de desenvolvimento humano.
Sumário
-
Página
15