Resumo

O estudo analisou a relação entre a atividade física e a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com câncer de próstata atendidos no Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON). Participaram 85 homens com média de idade de 65,9±7,6 anos. Fez-se uso de um questionário estruturado contemplando: informações gerais; características da doença; estrato socioeconômico (IBGE); atividade física (IPAQ - versão curta); qualidade de vida geral (QLQ-C30) e; qualidade de vida – câncer de próstata (QLQ-PR25). A maioria indicou ser insuficientemente ativo com uma boa qualidade de vida geral. Houve significância em subitens da escala funcional, com melhores escores nos homens ativos, e menores sintomas na escala sintomática. Houve correlação positiva entre atividade física e qualidade de vida na escala geral e funcional e itens função física e emocional, e negativa na escala sintomática e itens náusea e vômito, constipação e dificuldades financeiras. Conclui-se que os participantes, eram insuficientemente ativos, sendo que o grupo dos ativos apresentaram na escala funcional, melhor função física, emocional e menor presença de sintomas na escala sintomática, náusea e vômito, constipação e dificuldades financeiras, indicativos estes de melhor qualidade de vida.

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