Resumo

Os objetivos do estudo foram verifcar se a potência mecânica estimada pela capacidade de trabalho físico, no limiar da frequência cardíaca (CTFLFC), correspondia à carga de trabalho equivalente ao máximo estado estável da frequência cardíaca (MEEFC) e analisar a infuência da duração do exercício sobre o cálculo da CTFLFC. Sete sujeitos foram submetidos a um teste máximo e cinco testes em carga constante relativas ao segundo limiar metabólico (Lim2). A frequência cardíaca (FC) e a variabilidade da FC (VFC) foram estimadas por regressão linear e plotagem de Poincaré, espectivamente. Verifcou-se diferença signifcativa entre a CTFLFC e o MEEFC, independente da intensidade empregada. Além disso, intensidades superiores a 50% do Lim2 não apresentaram estabilização da FC. No entanto, isso foi independente de controle autonômico cardiovascular, pois não havia diferença para SD1 ou SD1/SD2 em função da duração da tarefa. Em síntese, a CTFLFC não representa o MEEFC para adultos jovens fsicamente ativos. Adicionalmente, a ausência de estabilização da FC parece ser independente de mecanismos neurais.

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