Capacidade de Trabalho Físico e Máximo Estado Estável da Frequência Cardíaca
Por Eduardo Rumenig (Autor), Fábio Yuzo Nakamura (Autor), Maria Augusta Pedutti Dalmolin Kiss (Autor), Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 12, n 3, 2010. Da página 171 a -
Resumo
Os objetivos do estudo foram verifcar se a potência mecânica estimada pela capacidade de trabalho físico, no limiar da frequência cardíaca (CTFLFC), correspondia à carga de trabalho equivalente ao máximo estado estável da frequência cardíaca (MEEFC) e analisar a infuência da duração do exercício sobre o cálculo da CTFLFC. Sete sujeitos foram submetidos a um teste máximo e cinco testes em carga constante relativas ao segundo limiar metabólico (Lim2). A frequência cardíaca (FC) e a variabilidade da FC (VFC) foram estimadas por regressão linear e plotagem de Poincaré, espectivamente. Verifcou-se diferença signifcativa entre a CTFLFC e o MEEFC, independente da intensidade empregada. Além disso, intensidades superiores a 50% do Lim2 não apresentaram estabilização da FC. No entanto, isso foi independente de controle autonômico cardiovascular, pois não havia diferença para SD1 ou SD1/SD2 em função da duração da tarefa. Em síntese, a CTFLFC não representa o MEEFC para adultos jovens fsicamente ativos. Adicionalmente, a ausência de estabilização da FC parece ser independente de mecanismos neurais.