Resumo

Aqui relatamos parte da experiência acumulada junto ao projeto de extensão “Capoeira COM a UFPE: gingados transformadores ao ritmo de epistemologias críticas”, de fluxo contínuo, com ciclos interdependentes e dinamizados por diferentes rotinas temporais (diários, semanais, mensais, semestrais, anuais, dentre outros pontuais e/ou processuais), corrobora com a compreensão da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Estas ações-reflexões-novas ações buscam contribuir para a formação em comunidade através de intervenções que criem, ampliem e/ou consolidem mudanças em prol do bem-estar comum. Destarte, as intervenções seguem predominantemente norteadas pela multirreferencialidade entre diferentes áreas do conhecimento convergindo para duas linhas prioritárias definidas pelo Plano Nacional de Extensão, são elas: Educação e Cultura. O projeto, que tem a Capoeira como eixo estrutural fundamental, por ser uma prática social e configurar-se em uma luta, que se camuflou através da ginga em dança e tem resistido aos vários momentos da nossa sociedade, e como manifestação da cultura brasileira, converge junto aos projetos que buscam consolidar a práxis a partir de uma releitura criteriosa acerca do trato com os conhecimentos inerentes à capoeira, os quais são sustentados por princípios ancestrais que podem contribuir com a qualificação de cada ação-reflexão-nova ação que, neste caso, materializa a totalidade da intencionalidade intitulada “Capoeira COM a UFPE: Gingados Transformadores ao Ritmo de Epistemologias Críticas”. Enfim, corroboramos com todos (as) que queiram somar na produção que junte o saber acadêmico ao saber popular, entendendo que a extensão universitária no projeto em questão contribuiu para formação global e para o entendimento e respeito com as pessoas mais velhas, no que corresponde à idade, mas também a ancestralidade que a capoeira em sua prática carrega.

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