Resumo

O pular corda parece ser uma tarefa tão simples. Entretanto, se fizermos uma análise cuidadosa desta habilidade motora podemos verificar o quão complexa ela é. O objetivo deste estudo foi analisar variáveis cinemáticas dos padrões de saltar no pular corda em função da frequência da corda. Oito estudantes universitários do sexo masculino executaram sequência de 30 saltos no pular corda, em dois padrões de salto (apoio alternado e simultâneo dos pés no solo), em três frequências de batida da corda (1.5, 1.6 e 1.7Hz). As frequências eram determinadas por metrônomo digital e a corda era controlada pelo próprio executante. A performance no pular foi registrada por duas câmeras digitais para análise 3D. Marcadores passivos foram fixados na corda e nas articulações do tornozelo, joelho e quadril do executante para obtenção dos dados para as variáveis dependentes: fase relativa contínua, intervalo temporal entre a perda de contato dos pés com o solo e passagem da corda sob os pés do executante, altura do salto e altura da corda. Os resultados das ANOVAS mostraram que, no padrão com suporte alternado dos pés, o salto é executado com maior altura. Além disso, no salto com apoio simultâneo dos pés, os resultados do intervalo temporal revelaram haver atraso na retirada dos pés para a passagem da corda.

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