Caracterização da Carga de Treino em Uma Sessão de Hiit Body Work
Por Alexandre F. Machado (Autor), André Luiz Correa Rocha (Autor), Alexandre L. Evangelista (Autor), João Marcelo Q. Miranda (Autor), Cauê V. La Scala Teixeira (Autor), Charles Ricardo Lopes (Autor), Aylton José Figueira Jr (Autor), Danilo S Bocalini (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: Recentemente, a associação entre o HIIT e os exercícios que usam o peso corporal, também conhecido com HIIT BODY WORK ganhou popularidade em academias e entre atletas profissionais, no entanto, o conhecimento sobre as adaptações agudas dos parâmetros de carga de treinamento desta nova modalidade ainda não é conclusivo. METODOLOGIA: 20 indivíduos do sexo masculino (24 ± 3 anos) realizaram um protocolo de trabalho do corpo HIIT consistindo de uma única sessão com estímulos de 30 segundos de duração com intensidade “all out” e 30 segundos de recuperação passiva, totalizando 20 minutos de sessão de treino. Os exercícios secionados foram: jumping jack, escalador, burpee e squat jump. Durante a sessão, foram avaliados o número total de movimentos em cada ciclo, a medida de lactato sanguíneo pré e pós sessão de treino, o esforço percebido e a recuperação percebida ao final de cada ciclo e a frequência cardíaca, pré sessão de treino, no final de cada ciclo e no final da sessão. RESULTADOS: Todos os indivíduos realizaram uma única sessão de exercício sem apresentar lesões. A única pesquisa examinada teve uma quantidade total de 382 ± 89 movimentos. No entanto, observaram-se diferenças (p <0,01) na quantidade total de movimento para cada exercício, indicando dificuldade de manutenção do exercício ao longo do tempo. Aumentos na concentração de lactato (Antes: 0,98 ± 0,16, após: 14,10 ± 1,66; mMol / L) foram encontrados após a sessão de exercícios. As diferenças estatísticas (p <0,01) foram encontradas após o quinto ciclo e permaneceram maiores em comparação com o primeiro ciclo para a capacidade de movimento, demonstrando alta carga em uma única sessão. Nenhuma diferença (p> 0,05) foi encontrada no esforço percebido durante os conjuntos, no entanto, a partir do segundo ajuste, a taxa de valores da recuperação percebida foi estatisticamente (p <0,01) menor que o primeiro conjunto. CONCLUSÃO: o protocolo de exercício utilizado neste estudo foi de alta intensidade e produziu grandes valores de estresse durante o desempenho, com aumento registrado nos indicadores de carga interna, como freqüência cardíaca, concentração de lactato, esforço e percepção de recuperação. Além disso, também houve comprometimento dos indicadores de carga externa associados ao número de movimentos realizados durante a série.