Resumo

o presente estudo pretendeu analisar a natureza da prática desportiva dos voleibolistas por-tugueses, tendo em consideração o seu nível de expertise e o género. a amostra deste estudo foi constituída por 60 jogadores de voleibol, sendo 30 jogadores experts e 30 jogadores não experts. recorremos a uma entrevista retrospetiva para analisarmos a idade de iniciação no voleibol e a natureza das atividades praticadas (modalidades individuais e coletivas) ao lon-go de 3 etapas de formação desportiva (6-12 anos, 13-16 anos e 17-20 anos). os resultados demonstraram que: 1) os voleibolistas portugueses possuem perfis semelhantes no que se refere à idade de iniciação no voleibol, independentemente do nível de expertise e do género; 2) os jogadores praticaram mais modalidades individuais e coletivas na etapa 1 e 2; e 3) as mulheres praticaram mais modalidades individuais durante a sua formação do que os homens. este estudo demonstrou que a idade de iniciação no voleibol e a natureza das atividades pra-ticadas não se constituíram fatores influenciadores do alcance da expertise dos voleibolistas portugueses. no entanto, o género mostrou perfis diferenciados no que concerne à natureza da prática porquanto as mulheres praticaram mais desportos individuais do que os homens. este aspeto fornece informação relevante para a construção de programas de desenvolvimento desportivo, sendo que o género deve ser uma variável a considerar na definição dos percursos de desenvolvimento da carreira desportiva dos jogadores de Voleibol

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