Caracterizando o padrão de tempos e complexos de rally no voleibol escolar
Por Frederico Souzalima Caldoncelli Franco (Autor), Vinícius Resende de Oliveira (Autor), Isaías Soares da Silva (Autor), Wilian dos Santos Bento (Autor), Otávio Guerson Rodrigues de Angelis (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
Este estudo teve como objetivo caracterizar o padrão de tempos e complexos de rally no voleibol escolar. Foram analisadas 52 partidas, todas em vídeo gravadas em câmera digital. Os tempos dos ralis foram analisados juntamente com seus intervalos, e os complexos, bem como as ações nos ralis foram quantificados e caracterizados. Os resultados mostram que o voleibol escolar possui um tempo de intervalo entre os ralis 2,5x maior que o tempo do rali, caracterizando-o como um esporte intermitente de curta duração e alta intensidade. As equipes mais jovens e femininas realizaram menor número de complexos e ações, reduzindo o tempo de rali, mas tiveram mais intervalos entre os ralis, promovendo menor densidade de partidas. O padrão de tempos de rally, frequências de tipo complexo e número de ações no voleibol são semelhantes aos do jogo de alto rendimento. Também foi possível observar que o tempo de intervalo não se alterou entre os tempos dos ralis. Porém, diferem quanto ao número de complexos por rally e à densidade de tempo jogado por apresentarem tempos de rally mais longos e intervalos mais curtos. Conclui-se que o voleibol escolar Sub-17 masculino apresenta mais semelhanças com os padrões de ralis e complexos como o voleibol de alto rendimento.