Centros de Referência impulsionam o Brasil nos Jogos Paralímpicos
Resumo
OBrasil se prepara para as competições paralímpicas que acontecem em Paris, França, a partir de 28 de agosto deste ano. O desempenho dos paratletas brasileiros tem sido cada vez melhor.
Para se ter uma ideia, nos últimos jogos que ocorreram em Tóquio, no Japão, em 2020, o Brasil bateu recorde de medalhas de ouro com 22 conquistas, mais do que a soma de todas as medalhas obtidas nos Jogos Olímpicos realizados um mês antes, também em Tóquio. No total foram 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. Já nos Jogos Olímpicos, foram conquistadas 21 medalhas, sendo de sete ouro, seis de prata e oito de bronze.
Essa diferença no desempenho do desporto paralímpico pode estar diretamente ligada à existência de mais de 60 Centros de Referência Paralímpicos espalhados por todo o Brasil. Um deles em Ribeirão Preto, sediado na Escola de Educação Física e Esporte (EEFERP) da USP.
Priscilla Bittar, professora de natação do Centro de Referência Paralímpico de Ribeirão Preto e mestranda da EEFERP, diz que o resultado desse desempenho é consequência do investimento no esporte, principalmente pela criação dos centros. “Os Centros de Referência têm como foco principal a iniciação esportiva de jovens com deficiência, além disso, mais campeonatos foram distribuídos pelos Estados, levando o esporte de alto rendimento a todos os cantos do País.”