Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal: Uma Análise da Política
Por Danielle Batista de Moraes (Autor), Claudia Catarino Pereira (Autor), Eliane Elicker (Autor), Rafael Alberto Moore (Autor), Pedro Fernando Avalone Athayde (Autor), Fernando Mascarenhas (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo compreender a configuração, a gestão e o controle democrático dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (COPs) do Distrito Federal a partir do olhar dos professores. O programa realiza uma gestão concentrada no âmbito governamental, porém uma execução descentralizada para o terceiro setor. Tais características nos levam a problematizar algumas questões sinalizadas por Gramsci (1991) e Carneiro (2013), tais como a difusão de uma concepção de mundo baseado em uma hegemonia política e cultural, atualmente neoliberal que reforça os interesses particulares (em grande parte das classes dominantes) e a articulação de políticas focais e precarizadas. Há um processo de conformação das massas ao projeto do bloco no poder, mediado pela unidade dialética entre estrutura e superestrutura, na formação/emergência de um novo bloco histórico (o neoliberal). Influenciando a ideia de que não tem sentido falar em antagonismos de classe, a política social passa a ser terceirizada e se relaciona muito mais com a prestação de serviço do que oferecer em plenitude os direitos sociais.