Ciclismo

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Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 289 - 292

Resumo

Definições

Um encontro comum de todos os que pesquisam a bicicleta como veículo de transporte e de atividade física e esportiva, é com o notável artista e inventor Leonardo da Vinci (1452 – 1519), que viveu no Renascimento italiano. Da Vinci, ao combinar meios de transmissão de força em roldanas, desenvolveu o princípio da corrente que até hoje impulsiona todas as bicicletas. Mas foi o conde Méde de Sivrac, da França, que construiu o primeiro veículo movido a duas rodas, dando início efetivo à história da bicicleta em 1790, adotando a denominação de celerífero, derivado das expressões latinas celer (rápido) e fero (transporte). Tratava-se de um veículo muito primitivo, em que as duas rodas eram ligadas por uma trave de madeira e movidas por impulsos alternados dos pés sobre o chão. Surgiu então um aperfeiçoamento por iniciativa do barão alemão Karl Friederich von Drais que adaptou uma direção ao celerífero e, no dia 5 de abril de 1816, demonstrou seu invento, batizado de Draisiana, no Parque de Luxemburgo, em Paris. Com o novo veículo von Drais percorreu o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, numa velocidade média de 15 km/h, dando origem, assim, ao primeiro recorde ciclístico da história. Logo após, em 1820, o escocês Kikpatrick McMillan desenvolveu novas soluções para o veículo, adaptando ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro que funcionavam como um pistão, acionadas pelos pés. Dessa maneira, era possível girar as rodas traseiras, possibilitando que o condutor tirasse os pés do chão para se movimentar. A partir daí a bicicleta encontrou seu caminho definitivo. E uma sucessão de fatos, na segunda metade do século XIX, consolidou a bicicleta como veículo de transporte, lazer e prática esportiva.

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