Resumo

Todo mundo conhece a situação: chega uma mensagem no grupo do trabalho. Informação importante, que precisa ser comunicada. E então começam as respostas: “Ciente”, “Ok”, “Recebido”. Em poucos minutos, uma mensagem se multiplica por vinte, criando um festival de confirmações que ninguém pediu. E que, sinceramente, ninguém precisa.

A irrelevância do óbvio

Começando pelo mais básico: na maioria dos casos, confirmar que você leu uma mensagem é irrelevante. Quando alguém avisa que “a reunião foi transferida para quinta-feira” ou que “um novo edital de pesquisa foi publicado”, a informação está dada. Pronto, acabou. Sua confirmação individual de que processou a informação não altera o curso dos acontecimentos.

Claro, existem situações onde a confirmação de recebimento é necessária. É para isso que existe o conceito de RSVP (*Répondez s’il vous plaît*), usado em convites formais, quando o organizador precisa saber quantas pessoas comparecerão.

Em outras situações, o retorno, elemento do processo comunicacional é necessário para fechar o ciclo de compreensão entre emissor e receptor. Mas tampouco é o caso de avisos que são unidirecionais.

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