Cinemática do Chute Semicircular no Karatê: Comparação Entre as Fase de Ataque e Retorno
Por George Roberts Piemontez (Autor), Ana Claudia Vieira Martins (Autor), Sebastião Iberes Lopes Melo (Autor), Luciana Ferreira (Autor), Nair Fritzen Reis (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 24, n 1, 2013.
Resumo
Este estudo analisou as variáveis cinemáticas do chute semicircular no karatê caracterizadas e comparadas entre as fases de ataque e retorno. Participaram 20 atletas, masculinos, adultos, faixas pretas. Na aquisição dos dados foram utilizadas 06 câmeras Vicon MX-13, freqüência de 200Hz com tempo de aquisição de 04 segundos. Na caracterização das variáveis utilizou-se estatística descritiva e na comparação entre as fases o teste “t” de Student (p < 0,05). Resultados: as velocidades máximas e acelerações do tornozelo, joelho e quadril foram menores que os valores da literatura, implicando em menor velocidade de execução do chute pelos karatecas. As velocidades e acelerações do tornozelo, joelho e quadril da fase de ataque foram estatisticamente diferentes e superiores à fase de retorno do chute. Conclui-se, que a fase de ataque é mais rápida e ofensiva que a fase de retorno, sendo a variável tempo, importante na execução do chute semicircular.