Cinética da Frequência Cardíaca nos Domínios Muito Pesado e Severo Após Manipulação Dietética
Por Carlos Rafaell Correia-oliveira (Autor), Flávio de Oliveira Pires (Autor), Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi (Autor), Fernando Roberto de Oliveira (Autor), Maria Augusta Peduti Dal Molin Kiss (Autor), Adriano Eduardo Lima da Silva (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 13, n 1, 2011. Da página 52 a -
Resumo
Pouco se conhece sobre a cinética da frequência cardíaca (FC) nos domínios muito pesado (MP) e severo (SE). O objetivo desse estudo foi identificar o ajuste que melhor descreveria a cinética da FC nesses domínios e comparar os parâmetros derivados desses ajustes entre uma situação de alto (ACHO), baixo (BCHO) e normal (C) disponibilidade de carboidrato. Doze homens realizaram três testes até a exaustão em um dos domínios após dois dias de dieta com ACHO, BCHO ou C. A intensidade de MP foi ∆LW75% (75% da diferença entre o VO2max e LL2) e SE 115% do VO2max, identificadas em um teste incremental prévio (20W/3min). A FC foi ajustada pelas equações mono-exponencial (Mono) e bi-exponencial (Bi). No domínio MP, a média do somatório de resíduos do Bi foi significativamente menor do que mono (P<0,05). No domínio SE, a média do somatório de resíduos entre os modelos não foi significativamente diferente (p > 0,05). No domínio
MP, os parâmetros do ajuste Bi não apresentaram diferenças significantes (p>0,05) entre as situações C, ACHO e BCHO, respectivamente. No domínio SE, os parâmetros do ajuste Mono não diferiram entre as situações (p>0,05). Contudo, a constante de tempo foi significativamente reduzida na situação de BCHO quando comparado a ACHO (51,5 ± 26,4s vs 65,4 ± 34,1 s; p<0,05). Portanto, os ajustes Bi e Mono parecem representar melhor a cinética da FC nos domínios MP e SE, respectivamente. Além disso, a disponibilidade de CHO parece ter interferência apenas na resposta da FC em exercício de domínio SE.