Classificação da Aptidão Cardiorrespiratória em Escolares do Distrito Federal/brasil Por Meio do Teste de Shuttle Run 20 Metros
Por Carlos Ernesto (Autor), Noriberto Barbosa da Silva (Autor), Amanda Alves da Silva (Autor), Severino Leão de a Neto (Autor), Francisco Martins da Silva (Autor), Gislane Ferreira de Melo (Autor).
Em Revista Portuguesa de Ciências do Desporto v. 17, n 4, 2017.
Resumo
Tão importante quanto mensurar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) é classificar precisa-mente essa variável. Contudo, ainda percebe-se uma carência quanto aos valores norma-tivos em escolares brasileiros. O objetivo foi apresentar valores de referência para clas-sificação da ACR em escolares brasileiros e comparar as variáveis mais utilizadas para predizer risco cardiovascular entre os diferentes níveis de ACR. Participaram 824 escola-res do DF (11 a 18 anos do sexo masculino (n = 485; 14.38 ± 2.04 anos) e feminino (n = 339; 15.15 ± 2.23 anos). Foram aplicados ANOVA e teste “t” entre cada variável e correlações de Pearson. Foram confeccionadas duas tabelas de referência, uma para cada sexo, com três graus de classificação (fraco, bom, ótimo). Diferenças foram observadas em todas às variáveis antropométricas entre o grupo “fraco” para a ACR, comparada aos demais (bom e ótimo) e correlações negativas significativas (p = .001) entre as antropométricas e ACR. Tanto a pressão artéria sistólica quanto a diastólica foram maiores nos meninos compa-rados às meninas, entre os grupos “fraco”. Concluímos que os pontos de corte sugeridos se relacionaram de forma significativa com as variáveis antropométricas; no entanto, o mesmo não pode ser dito para as variáveis hemodinâmicas.