Classificação e Relação Anatômica dos Tipos de Incisura da Escápula e Sua Importância Clínica
Por Ivaldo Esteves Júnior (Autor), Cassio Marcos Vilicev (Autor), Andrea Beatriz Bonsi (Autor), Cristiano Schiavinot Baldan (Autor), Fábio Cesar Prosdócimi (Autor), Igor Masson (Autor), Renata Mantovani (Autor).
Em Revista do Instituto de Ciências da Saúde v. 29, n 3, 2011. Da página 195 a 197
Resumo
Objetivo – Este estudo anatômico classificou os diferentes tipos de incisura da escápula e estabeleceu a relação entre a incisura e a área total da escápula, evidenciando a clínica apresentada na compressão do nervo supraescapular, o qual tem sua passagem dentro do forame limitado pela incisura e o ligamento transverso superior da escápula. Este é um nervo misto, originário de C5-C6 e frequentemente de C4, seu componente motor supre os músculos supra e infraespinais e seu componente sensitivo as articulações acromioclavicular e glemoumeral. Em atletas de voleibol e basebol há hipertrofia do músculo subescapular e compressão desse nervo. Métodos – Foram analisadas 93 escápulas maceradas e classificadas de acordo com Rengachary et al. 4 (1979), onde foi estabelecida a relação entre a área da incisura e a área total da escápula por meio do método de gabarito de papel. Resultados – A incisura da escápula do tipo III foi prevalente (34%), tendo uma pequena área comparando com os outros tipos; a seguida pelo tipo IV (20%); e tipo VI ausente. O valor médio da relação entre a área da incisura da escápula e a área total da escápula foi de 0,3%. Conclusão – As escápulas que possuem incisuras do tipo III foram prevalentes seguidas pelo tipo IV e as do tipo VI ausentes, apresentando, segundo a literatura, maior propensão à gerar uma compressão.
Descritores: Escápula/anatomia & histologia; Escápula/inervação