Resumo

O artigo oferece uma redescrição de duas classificações epistemológicas bastante utilizadas na Educação Física: a) uma que considera a produção do conhecimento organizada em torno de três matrizes teóricas (empírico-analítica, fenomenológico-hermenêutica e crítico-dialética); b) e outra que opõe modernos e pós-modernos no debate epistemológico da área. Além disso, analisa a atualidade de ambas quando se considera a hodierna configuração teórica e política do campo bem como quando se opera uma leitura mais nuançada de determinadas perspectivas que integram as classificações em tela. Após apresentar as insuficiências e os limites dessas classificações, desabonando os rótulos a partir delas desencadeados, argumenta que a complexidade e a interpenetração das diferentes correntes teóricas indicam maior cautela na elaboração e uso das mesmas.

Acessar