Cobertura da Mídia Televisiva nos Jogos Paralímpicos Rio 2016: do Foco na Deficiência Ao Foco na Eficiência Esportiva

Por Maria Carolina Ferreira Reis (Autor).

Parte de IV Ciclo de Debates em Estudos Olímpicos e Paraolímpicos. Diferentes Olhares Sobre os Jogos Rio 2016: a Mídia, os Profissionais e os Espectadores (volume I) . páginas 221

Resumo

Introdução

As Paralimpíadas do Rio mostraram a necessidade de se aprofundar o debate, envolvendo toda a sociedade brasileira, sobre o olhar da mídia em relação às competições e atletas paralímpicos e os efeitos produzidos para a visibilidade do movimento paralímpico. A TV aberta não proporcionou uma cobertura das Paralimpí- adas semelhante aos Jogos Olímpicos. A TV Globo, por exemplo, não mostrou as competições e nem as cerimônias de abertura e encerramento ao vivo2. É claro que as cotas de patrocínio e o número de anunciantes também eram bem menores do que nas Olimpíadas, evidenciando uma falha na organização dos jogos por parte dos comitês. Assim, com poucos patrocinadores e também com a ideia de que grande parcela da população brasileira não se interessaria pelos jogos, as TVs abertas também não pareciam, em um primeiro momento, muito empenhadas em cobrir “esportivamente” os jogos. 

Arquivo