Resumo

Treinadores/as  de  handebolquetransgredireme  subvertemregras  de  competições  infantis  sãosempre imorais?Assumopara este debate, a partir de Paul Ricoeur, paraquemética e moral representam correntesopostas,  mas  complementares.  Opostas,pois  a  éticaé  aestima  do  que  é  bompara  aboa  vidabaseada  nassingularidades  e  a  moral  é  aimposição  do  que  é  obrigatóriodiante  do  sentimento  dedeveruniversal.Complementares,pois: a) Há primazia ética sobre a moral; b) Existe necessidade de intenção ética passar pelo crivoda norma; e c) diante deconflitosem que a moral cria impasses, é necessário recurso damoralà intenção ética.Objetivo:Compreender, do pontomoral em articulação com ada pedagogia do esporte, os motivos que levamtreinadores/asà transgressãoe subversãodas regras do handebolinfantilmodificado, considerandoseusquererese deveresà luz de uma teoria ética dialógica.ResultadosEsperados:Encontrar subsídios empíricos que possamampliar o debate sobre o que é a moralidade do/a treinador/a,levando ao debate à possibilidade de queas atitudestransgressores e subversivaspossam sustentarpotencial pedagógicosealicerçadaspelasolicitudeepelorespeitoàcriança em consonância com o conceito demomento pedagógicode Phillippe Meirieu. Espera-se, assim, encontrarpossíveis contrapontos à hegemônica concepção de que é apenas osentimento deamor de sio único motivadordetaiscondutas. Espero, com isso, abrir espaço para a superação da deontologia kantiana como único caminho deajuizamento moral, estabelecendo a pequena ética de Paul Ricoeur como uma teoria filosófica de base para análisepedagógico-moral de treinadores e treinadoras por meiode uma via descendente de julgamento moral, esta, maishumanizante e menos apoiada na regra como dotada de um valor imperioso e indiscutível

Acessar