Comparação da aptidão física e qualidade de vida entre adolescentes praticantes e não praticantes de esporte
Por Ana Beatriz Pacífico (Autor), Edina Maria de Camargo (Autor), Valdomiro de Oliveira (Autor), Gislaine Cristina Vagetti (Autor), Thiago Silva Piola (Autor), Wagner de Campos (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 20, n 6, 2018.
Resumo
A adolescência é favorável para implementar intervenções que incentivem estilos de vida saudável, especialmente se for relacionada ao esporte. Objetivou-se comparar o nível de atividade física, aptidão física e a percepção de qualidade de vida dos adolescentes que praticam e não praticam esporte no contraturno escolar. A amostra foi composta por 374 adolescentes, 198 meninos e 176 meninas, com média de idade de 16,35 ± 0,65 e 16,19 ± 0,67 anos. O questionário QAFA foi utilizado para avaliar o nível de atividade física e o Fitnessgram para a aptidão física. O KIDSCREEN-52 foi utilizado para avaliar a percepção da qualidade de vida. A Anova one-way foi realizado para as comparações (p> 0,05). Adolescentes do sexo masculino e feminino não praticantes apresentaram menores níveis de atividade física e aptidão física quando comparados aos praticantes de programas esportivos e outros tipos de exercícios físicos regulares (p <0,01). Meninos e meninas praticantes de esportes no contraturno apresentaram maiores escores para percepção de qualidade de vida (p ? 0,01). Os praticantes de esporte no contraturno possuem maiores níveis de atividade física e melhor percepção de qualidade de vida. Quanto à aptidão física, os componentes foram melhores para os praticantes de esporte e outras para praticantes de outra modalidade de exercício físico.