Comparação da Composição Corporal e Capacidade Funcional em Mulheres Idosas Obesas com Diferentes Níveis de Força Muscular.
Por Samuel da Cunha Oliveira (Autor), Cristiane Rocha da Silva (Autor), Ivo Vieira de Sousa Neto (Autor), Bruno Saraiva (Autor), Guilherme Borges Pereira (Autor), Jonato Prestes (Autor), Dahan da Cunha Nascimento (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: No processo do envelhecimento ocorrem alterações em diferentes sistemas do organismo, entre eles o morfológico em que ocorre a perda da massa muscular, declínio da força muscular, aumento da massa gorda, e declínio da capacidade funcional de idosos, tornando-os mais frágeis. Diante disso, profissionais da área da saúde devem utilizar métodos que avaliem essas variáveis de forma aplicável e de baixo custo para uma intervenção precoce. A força de preensão manual tem sido reconhecida como preditora da força global e um biomarcador de saúde e que seus valores baixos tem se associados com diversas doenças crônicas degenerativas e fator de risco independente para a mortalidade. Objetivo: Comparar a composição corporal e capacidade funcional em mulheres idosas obesas com diferentes níveis de força de preensão manual.
Materiais e métodos: Participaram do estudo 66 mulheres idosas obesas (66,16 ±5.61 anos). Foram coletadas variáveis da composição corporal, força muscular e capacidade funcional. A composição corporal das idosas foi avaliada através do método de absortometria por raio-X de dupla energia (DEXA). Variáveis antropométricas como circunferência do pescoço e cintura também foram coletadas por meio de uma fita antropométrica. Para a capacidade a funcional, os testes de ir e vir (time up and go – TUG) e seis minutos de caminhada foram aplicados. Além disso, a força de preensão manual (FPM) foi avaliada e as participantes foram separadas de acordo com os percentis (33,33 - baixa FPM < 1.00 m²; 66,66 – moderada FPM 1,00 e 1,20 m²; 80% - alta FPM > 1,20 m²) para a força de preensão manual relativa. A análise da normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk e a ANOVA One-Way com post-hoc de Bonferroni foi aplicada para verificação das diferenças entre os grupos. O programa estatístico SPSS 18.0 foi utilizado e um valor de p ≤ 0,05 foi adotado como diferença significativa. Resultados: Tabela 1. Características dos grupos apresentadas através da média e desvio padrão. Conclusão: Com isso, o grupo classificado como alta FPMR apresenta menor percentual de gordura corporal, menor circunferência do pescoço e menor circunferência da cintura quando comparado com o grupo baixa FPMR.