Resumo

Introdução: No processo do envelhecimento ocorrem alterações em diferentes sistemas do organismo, entre eles o morfológico em que ocorre a perda da massa muscular, declínio da força muscular, aumento da massa gorda, e declínio da capacidade funcional de idosos, tornando-os mais frágeis. Diante disso, profissionais da área da saúde devem utilizar métodos que avaliem essas variáveis de forma aplicável e de baixo custo para uma intervenção precoce. A força de preensão manual tem sido reconhecida como preditora da força global e um biomarcador de saúde e que seus valores baixos tem se associados com diversas doenças crônicas degenerativas e fator de risco independente para a mortalidade. Objetivo: Comparar a composição corporal e capacidade funcional em mulheres idosas obesas com diferentes níveis de força de preensão manual.
Materiais e métodos: Participaram do estudo 66 mulheres idosas obesas (66,16 ±5.61 anos). Foram coletadas variáveis da composição corporal, força muscular e capacidade funcional. A composição corporal das idosas foi avaliada através do método de absortometria por raio-X de dupla energia (DEXA). Variáveis antropométricas como circunferência do pescoço e cintura também foram coletadas por meio de uma fita antropométrica. Para a capacidade a funcional, os testes de ir e vir (time up and go – TUG) e seis minutos de caminhada foram aplicados. Além disso, a força de preensão manual (FPM) foi avaliada e as participantes foram separadas de acordo com os percentis (33,33 - baixa FPM < 1.00 m²; 66,66 – moderada FPM 1,00 e 1,20 m²; 80% - alta FPM > 1,20 m²) para a força de preensão manual relativa. A análise da normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk e a ANOVA One-Way com post-hoc de Bonferroni foi aplicada para verificação das diferenças entre os grupos. O programa estatístico SPSS 18.0 foi utilizado e um valor de p ≤ 0,05 foi adotado como diferença significativa. Resultados: Tabela 1. Características dos grupos apresentadas através da média e desvio padrão. Conclusão: Com isso, o grupo classificado como alta FPMR apresenta menor percentual de gordura corporal, menor circunferência do pescoço e menor circunferência da cintura quando comparado com o grupo baixa FPMR.

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