Comparaçao da Potência e Capacidade Aeróbica Entre Atletas de Alto Rendimento de Diferentes Modalidades Esportivas
Por Fabiano de Barros Souza (Autor), Ricardo Cesar Alves Ferreira (Autor), Wendel Simoes Fernandes (Autor), Wellington Ribeiro (Autor), Rodrigo Alexis Lazo Osorio (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 24, n 6, 2018. Da página 432 a 435
Resumo
Introdução: A ergoespirometria é um procedimento não invasivo, utilizado para avaliar o desempenho físico ou a capacidade de um indivíduo, pela análise de gases espirados e variáveis respiratórias. No esporte, é de fundamental importância e traz significativa contribuição na verificação de índices de aptidão cardiorrespiratória, como é o caso do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) e do limiar anaeróbico (LA). Objetivo: Avaliar a potência e a capadidade aeróbica em atletas profissionais e juniores do futebol, atletas de handebol e mulheres futebolistas. Métodos: Participaram voluntariamente 48 atletas divididos em 4 grupos. O primeiro grupo foi composto por 12 jovens futebolebolistas na categoria sub-20, o segundo grupo era formado por 12 futebolistas profissionais, o terceiro grupo foi formado por futebolistas do sexo feminino e o quarto grupo, por atletas de handebol. Resultados: Foram analisados valores como pico de VO2, velocidade média e frequência cardíaca do limiar anaeróbico, além da ventilação pulmonar; verificaram- -se valores sempre maiores para o grupo formado por jogadores de futebol profissional com exceção do valor médio de consumo máximo de O2, no qual a diferença para futebolistas da categoria juniores não foi significativa. Em outras valências físicas, houve alguma semelhança entre os demais grupos, com destaque para a ventilação pulmorar, que foi significativamente menor no grupo de futebol feminino. Conclusão: As especificidades da modalidade, como dimensões do campo de jogo, tempo de duração, sistema tático, em conjunto com a morfologia e o sexo dos atletas influenciam diretamente os valores de VO2 pico, LA e VE nos atletas de diferentes modalidades. Nível de Evidência III; Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivos (com padrão de referência “ouro” aplicado).