Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento e as doenças cardiovasculares são reportados frequentemente como fatores que colaboram com para redução da atividade física diária, que é um fator importante a ser considerado na avaliação da saúde de idosos. Apesar de aparentemente a doença cardíaca ser um fator adicional de limitação da atividade física em idosos, poucos estudos identificaram esta condição, especialmente em indivíduos que sofreram infarto do miocárdio (IM) sem desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Considerando os temores culturais relacionados com a realização de atividades físicas por indivíduos com doenças cardíacas, é importante identificar se, de fato interfere no nível de atividade física diária de idosos. Objetivos: 1) Comparar a quantidade de atividade diária de indivíduos idosos que com infarto do miocárdio (IM) com idosos saudáveis, 2) verificar a associação entre os fatores sócio demográficos e clínicos com a quantidade de atividade física diária, 3) avaliar a relação entre a atividade física mensurada e a auto-relatada, e entre as medidas de desempenho e capacidade. Materiais e métodos: Foram incluídos idosos com IM (GPIM) e indivíduos sem doença cardíaca (GC). A atividade física diária foi mensurada pelo uso do acelerômetro GT3X, durante sete dias de uso. A quantidade de atividade física diária foi operacionalizada pelas variáveis counts e steps, realizando a média dos sete dias de coleta. Além disso, foram realizadas medidas clínicas, demográficas, aplicação do questionário Perfil de Atividade Humana (PAH), Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e realização do Shuttle Walk Test (SWT). Os valores demográficos, clínicos, counts/dia e steps/dia dos grupos foram comparados e analisadas por meio do test t independente ou Mann-Whitney U dependendo a normalidade dos dados.

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