Comparação da Resposta da Percepção Subjetiva do Esforço e da Carga Total Levantada nos Exercícios Resistidos em Plataforma Estável e Instável
Por Liliane Cunha Aranda (Autor), Marcelly Mancini (Autor), Yuri de Almeida Costa Campos (Autor), élder Dutra de Sousa (Autor), Jeferson Macedo Vianna (Autor), Marzo Edir da Silva Grigoletto (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 17, n 3, 2015. Da página 1 a 12
Resumo
Objetivou-se comparar a percepção subjetiva do esforço (PSE) e a carga total levantada nos exercícios resistidos em plataformas estáveis (PE) e plataformas instáveis (PI). Participaram do estudo 20 homens (24,6 ± 3,4 anos, 179 ± 0,1 cm, 80,6 ± 9,1 Kg e 11,8 ± 3,4 % de gordura). Cada voluntário realizou um teste de 15 repetições máximas nos exercícios meio agachamento (solo e discos de equilíbrio), remada curvada pronada (solo e bosu) e rosca bíceps (solo e discos de equilíbrio) em ambas as condições. Foram medidas a PSE através da escala de OMNI-RES e o valor da carga levantada (kg). Para verificar a normalidade dos dados, utilizou-se o teste Shapiro-Wilk. As possíveis diferenças relacionadas às cargas e à PSE nas plataformas foram realizadas pelo teste t pareado. Adotou-se um nível de significância de p<0,05. Não foram encontradas diferenças significativas entre os valores da PSE em PE e PI respectivamente, no meio agachamento (8,2 e 8,5 / p=0,8), remada curvada pronada (8,4 e 8,4 / p=0,7) e rosca bíceps (8,6 e 8,7 / p=1,0). Foram encontrados maiores valores de carga em PE e PI respectivamente, nos exercícios de meio agachamento (83,9kg e 70,3kg / p<0,001) e remada curvada pronada (53,2kg e 48,6kg / p=0,01) na PE. Em contrapartida, para a rosca bíceps não ocorreu o mesmo (48,2kg e 47,4kg / p=0,5). É possível concluir que as PI não promovem diferenças nas respostas da PSE mesmo sendo trabalhadas com uma menor carga ou com uma carga semelhante.