Comparação da Sensibilidade Barorreflexa em Exercício de Força e Aeróbio em Transplantados Renais
Por Adeilson Serra Mendes Vieira (Autor), Carlos José Dias (Autor), Luana Anaisse Azoubel (Autor), Bruno Rodrigues (Autor), Antonio Carlos Pereira Silva Filho (Autor), Rafael Durans Pereira (Autor), Beatriz de Sousa Ferreira (Autor), Carlan da Silva Sena (Autor), Antonio Silva Andrade Cunha Filho (Autor), Rodrigo Antônio França Barroso (Autor), Janaína de Oliveira Brito Monzani (Autor), Cristiano Teixeira Mostarda (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: As complicações cardiovasculares são as principais causas de mortalidade em pacientes transplantados renais, afetando diretamente a sensibilidade barorreflexa. Por outro lado, o exercício físico tem sido reconhecido como uma ferramenta não farmacológica para minimizar diversas complicações cardiovasculares. Entretanto, não tem sido descrito o comportamento autonômico após 1 h de uma sessão de exercício aeróbio e resistido. Objetivo: Conhecer as respostas de sensibilidade autonômica e barorreflexa (BRS) a uma sessão aguda de exercícios aeróbio e resistido. Materiais e métodos: Fizeram parte deste estudo 10 pacientes transplantados renais pertencentes ao Centro de Prevenção de Doenças Renais (UFMA). Os mesmos pacientes fizeram parte de 2 diferentes tipos de protocolo em diferentes dias (aeróbio e resistido), com a avaliação da modulação autonômica e sensibilidade barorreflexa, antes e após cada sessão. Resultados: Em repouso todos os parâmetros foram similares (aeróbio e resistido). Entretanto, foram encontradas diferenças após a sessão aguda do exercício aeróbio em relação ao resistido. Após 1 hora de exercício aeróbio a sensibilidade barorreflexa mostrou-se similar em relação ao período de repouso. Em contrapartida, o exercício resistido após 1 hora ainda apresentou diminuição na sensibilidade barorreflexa e aumento da modulação simpática da pressão arterial em relação ao período de repouso. Conclusão: Após 1 hora de sessão aguda, o exercício resistido ainda mantém a sensibilidade barorreflexa reduzida em relação ao período basal. Possivelmente esse comportamento se dá pela maior ativação metaborreflexa em relação ao exercício aeróbio.