Comparação do Desempenho em Saltos Verticais e do índice de Elasticidade Entre Homens e Mulheres Atletas de Judô
Por Paula Júlia da Costa Chaves (Autor), Poliane Dutra Alvares (Autor), Mario Norberto Sevilio de Oliveira Junior (Autor), Christiano Eduardo Veneroso (Autor), Paulo Vitor Albuquerque Santana (Autor), Wellington Oliveira Modesto (Autor), Emerson Silami Garcia (Autor), Christian Emmanuel Torres Cabido (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: As ações motoras envolvidas no judô como as projeções, finalizações e deslocamentos, envolvem o ciclo alongamento-encurtamento (CAE). O aumento do desempenho nessas ações durante a utilização do CAE pode ser medido pelo índice de elasticidade (IE), comumente avaliado pela diferença percentual entre a altura alcançada nos saltos agachado (SA) e com contramovimento (SCM). Homens tendem a ter maior desempenho em saltos verticais do que as mulheres, no entanto não é conhecido se o mesmo acontece com o IE. OBJETIVO: Comparar o desempenho nos saltos agachado e com contramovimento e o índice de elasticidade entre homens e mulheres atletas de judô. MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi composta por 30 atletas, sendo 13 mulheres (18,31±2,06 anos; 65,07±8,03 kg; 158,65±5,04 cm; 18,08±6,48 %G) e 17 homens (18,06±3,36 anos; 66,10±14,39 kg; 168,41±7,86 cm; 8,74±4,65 %G). Os atletas realizaram SA e SCM sob um tapete de contato (Jump System Pro-CEFISE), sendo a altura de salto calculada através do tempo de voo. Posteriormente foi calculado o IE através da equação: [(SCM-SA/SA)*100]. Foi realizado o teste T não pareado para todas as comparações. Os dados foram expressos em média e desvio padrão e o nível de significância adotado foi de α<0,05. RESULTADOS: Os homens apresentaram maior desempenho no SA e no SCM em relação as mulheres (p<0,05). Por outro lado, não foi encontrada diferença significativa no índice de elasticidade entre ambos (tabela 2). CONCLUSÃO: Foi encontrado maior desempenho no SA e SCM em homens, indicando uma maior produção de força. Porém, não foi encontrada diferença no IE entre os homens e as mulheres, o que poderia ser explicado por uma possível similaridade na rotina de treinamento, principalmente envolvendo o CAE.