Comparação do desempenho físico de membros superiores em atletas de wrestling
Por João Paulo Borin (Autor), Tiago Nunes De Aquino (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O Wrestling é uma modalidade de combate com esforços intermitentes que exigem elevado desempenho físico em competições. Desta forma, a organização e distribuição racional do conteúdo de treinamento que promova o aumento do rendimento dos atletas tornam-se fundamental. Objetivo: Comparar o desempenho físico de membros superiores em lutadores de Wrestling no período preparatório. Metodologia: Participaram 16 atletas (idade: 18 ± 2 anos; estatura: 171 ± 8 cm; massa corporal: 66 ± 12 Kg) das categorias 57, 65, 86 Kg, durante nove semanas da etapa especial do período preparatório para campeonato oficial. A presente proposta de investigação foi aprovada sob o protocolo CAEE - 61936316.0.0000.5404. Foram realizadas 18 sessões de treinamento, duas vezes por semana, com duração média de 90 minutos por sessão, sendo que o conteúdo do treino foi composto por 70% dos exercícios classificados como especiais e 30%, como gerais (Matveev, 1996). Os testes utilizados para comparar o desempenho físico de membros superiores, realizados no início da etapa especial (M1) e ao final (M2), seguiram o protocolo proposto por PODLIVAEV (2015): i) Escalada na corda de quatro metros de comprimento, sem a utilização das pernas, executado no menor tempo possível (segundos); ii) Maior número de repetições na barra. Após as coletas, os dados foram analisados no âmbito descritivo, por meio de média e desvio padrão e, a seguir, no plano inferencial, após identificar a normalidade dos dados (Shapiro-Wilk), foi utilizado o test t de Student, para a comparação dos momentos avaliados, considerando nível de significância de 5%. Resultados: As informações apontam para o aumento (p<0,05) do desempenho físico em ambos os testes, sendo 19,9% para a escalada na corda de quatro metros (M1:8,8±5,9 e M2:7,1±4,3 segundos e, 37,9%, no número de repetições na barra (M1:6,0±4,0 e M2:9,0±6,0). Conclusão: A partir dos resultados obtidos nota-se adaptações positivas dos atletas avaliados após o conteúdo de treino proposto na etapa especial.