Comparação do Estresse Entre os Fatores Econômicos de Universitários de Um Curso de Educação Física em Goiás
Por Luis Henrique Silva Siqueira (Autor), Andressa Moura Costa (Autor), Nathalia Costa Melo e Silva (Autor), Samanta Garcia de Souza (Autor), Fabrício Galdino Magalhães (Autor), Lídia Acyole de Souza Oliveira (Autor), Maria Luíza Almeida Costa (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: O estresse é considerado um problema de saúde publica pelas diversas doenças relacionadas, e por isso um importante tema a ser estudado. Sabe-se que a condição econômica e trabalho são fatores que podem influenciar a qualidade de vida, e consequentemente desencadear o estresse. A fase universitária influencia esses fatores, por isso o estudo buscou comparar o estresse entre os fatores econômicos de estudantes universitários de um curso de educação física no estado de Goiás. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-sede um estudo observacional, do tipo transversal analítico de abordagem quantitativa. A pesquisa foi aplicada a estudantes dos sexos feminino e masculino do curso de educação física da Universidade Estadual de Goiás – Campus ESEFFEGO, no município de Goiânia. Foram utilizados como instrumentos de coleta, Questionários do perfil sócio demográfico, um questionário econômico elaborada pela Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa (ABEP) e o questionário Escala do estresse percebido (PSS). A PPS indica que, quanto mais próximo de 40, maior o nível de estresse (NE).Para analise dos dados utilizou—se o teste de Kruskall Wallis e o nível de significância foi de 5% (p < 0,05). RESULTADOS: Participaram dos estudos 310 alunos matriculados nos três turnos do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Goiás, Campus ESEFFEGO. A média de idade foi 21,98 anos ± 4,82. A maioria da amostra foi composta por alunos do sexo masculino (52,3%/161) que frequentava o turno matutino (29,3%/91) de classe econômica B (41,6%/129). O NE comparado as variáveis sócios demográficas Alunos do turno matutino e de classe econômica D, cuja renda média familiar é de até R$ 786,00 (ABEP, 2015) apresentaram maior NE. Na variável relacionada a ocupação não foi encontrada diferença significativa. CONCLUSÃO: A necessidade do estudante em gerenciar a ansiedade a rotina de estudos, o alto nível de desempenho no contexto acadêmico, são fatores fundamentais para o surgimento desse evento, e nesta amostra o fator econômico (classe social) mostrou influenciar ainda mais essa condição.